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Título: NT 1679 2020 - Ustequinumabe PARA Doença de Crohn - NATJUS TJMG
Autores: NATJUS - TJMG
Palavras-Chave: Doença de Crohn
Ustequinumabe
Data: 14-Fev-2020
Resumo: trata-se de paciente 53 anos com DC, há 19 anos, forma estenosante ileocolônica e penetrante perianal. Operada ilecolectomia direita em 2007, evoluindo com abscessos e fístula perianais recorrentes, e necessidade de cirurgias. Tratamento especializado apresentando refratariedade e efeitos colaterais: azatioprina interrompida em 2016 devido a pancreatite secundária, adalimunabe de 2016 a 2017 com falência de resposta, infliximabe levando a evento adverso durante infusão. Necessita do uso de ustequinumabe devido a gravidade e refratariedade da doença aos imunobiológicos de primeira escolha.No SUS os fármacos infliximabe, adalimumabe, certolizumabe estão incluídos no PCDT da DC. Nas fístulas perianais complexas, a terapia anti- TNF está indicada após a adequada exclusão de sepse concomitante. Infliximabe ou adalimumabe são a primeira linha de tratamento, mas há preferência para o infliximabe por ter evidências mais robustas de eficácia. O adalimumabe combinado a ciprofloxacino é superior à monoterapia com adalimumabe segundo um ECR. Casos refratários devem ser tratados cirurgicamente. Inexiste ECR que tenha avaliado a eficácia de anti-TNF no tratamento de fístulas enterocutâneas, enterovesicais, enteroentéricas, ou enteroginecológicas. O ustequinumabe é um inibidor seletivo de IL-12 e 23, aprovado pela ANVISA para psoríase, artrite psoriásica, estando nesta indicação incorporado ao SUS e na DC ativa de moderada a grave, que tiveram uma resposta inadequada, perda de resposta ou que foram intolerantes à terapia convencional ou ao anti-TNF-alfa ou que tem contraindicações para tais terapias, indicação sem incorporação ao SUS. Conforme revisões da Cochrane existem evidências de moderada/alta qualidade sugerem sua eficácia na indução daremissão clínica e melhora clínica em pacientes com DC moderada a grave, Entretanto as revisões salientam que futuros estudos são necessários para determinar a eficácia a longo prazo e a segurança do uso de ustequinumabe subcutâneo como terapia de manutenção.
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