NT 2169 2021 - torsoplastia - flacidez abdominal, diástase dos retos e cicatriz, ptose - NATJUS TJMG

Abstract

trata-se de LAV, 54 anos, obesa mórbida, submetida a gastroplastia pela saúde suplementar UNIMED há 7 anos, apresentando severa perda ponderal, de 55 kg. Evoluiu com acentuada de flacidez de pele nas coxas, braços e tronco superior posterior. Já submetida a demolipectomia abdominal e mamoplastia. Apresenta indicação de correção cirúrgica devido a dores, dermatite de pele, infecções secundárias e grande incomodo local. Já em uso de curativos, cintas e medidas comportamentais. Indicado dermolipectomia das coxas e braços: cruroplastia, braquiplastia e torsoplastia superior, para melhoria de sua qualidade de vida. O tratamento requerido, segundo a literatura, não tem caracter de urgência, nem tem indicação clínica exclusiva para proteção à saúde, assim caso não ocorra não resultará em dano/sequela a paciente, o que demonstra sua não imprescindíbilidade. Tão pouco é critério de cura para lesões de pele como infecções cutâneas motivo da indicação das cirurgias propostas no caso. Embora a cirurgia plástica reparadora pós bariátrica possa melhorar o contorno corporal, ela não resultará em uma forma corporal perfeita, assim muitos pacientes (cerca de 33%), apresentam índice de insatisfação com o contorno corporal maior do que os submetidos apenas a cirurgia bariátrica. A cirurgia reparadora só deve ser indicada 2 anos após a cirurgia bariátrica, com a estabilização do peso em IMC < 30, presentes no caso atual, caso haja sobra de pele e excesso gorduroso que prejudiquem a locomoção característica que a paciente não apresenta.