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https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/12000
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Título: | NT 2213 2021 - Hormus - hipogonadismo hipogonadotrófico - NATJUS TJMG |
Autores: | NATJUS - TJMG |
Palavras-Chave: | Hormus hipogonadismo hipogonadotrófico |
Data: | 30-Mar-2021 |
Resumo: | trata-se de ERS, 22
anos, com o diagnóstico de hipogonadismo hipogonadotrófico.
Encontra-se evoluindo com diminuição dos níveis de testosterona e
alteração da função metabólica. Necessita de Hormus, undecilato de
tetetosterona, 250 mg uso contínuo, 1 ampola, para evitar perdas
irreversíveis de órgãos e funções orgânicas (desenvolvimento muscular,
ósseo e fertilidade). O hipogonadismo masculino decorre da deficiência androgênica,
sendo uma de suas formas por disfunções hipotalâmicas-hipofisárias.
Seu diagnóstico é tipicamente realizado durante a segunda ou terceira
década de vida, quando os indivíduos afetados apresentam-se com retardo do desenvolvimento puberal e baixos níveis séricos de
testosterona. Entretanto há falta de padronização na definição da
concentração sérica crítica para o diagnóstico de hipogonadismo.
A terapêutica de reposição androgênica TRT objetiva restabelecer
os níveis fisiológicos de testosterona e melhorar a qualidade de vida
dos pacientes. Tem indicação para pacientes homens adultos com
múltiplos e consistentes sinais e sintomas de hipogonadismo,
associados a baixo nível de testosterona e hipopituitarismo. Tem sido
considerada segura e efetiva. A forma ideal de reposição deve
contemplar características de segurança, conveniência, liberação
adequada da substância com princípio ativo, flexibilidade de doses e
eficácia. As formas de TRT diferem em vários aspectos, que incluem
perfil de segurança, via de administração, dosagem e intervalo de uso
e os agentes estão disponíveis nas apresentações orais, injeções
intramusculares, adesivos e géis transdérmicos, mas tem o mesmo
efeito. As formulações intramusculares de testosterona de longa ação
(undecilato, nome comercial Hormus) é aprovado pela ANVISA para
reposição de testosterona em hipogonadismo masculino primário e
secundário e não está disponível no SUS.
O SUS não oferece TRT pois conforme o CCATES a evidência é
fraca a favor do uso da testosterona no tratamento de homens,
considerados hipogonádicos, com disfunção sexual, sendo necessário
mais estudos que incrementem o nível de conhecimento sobre o tema,
para que seja possível estabelecer uma recomendação mais plausível
sobre o uso da TRT. |
URI: | https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/12000 |
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