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https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/12292
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Título: | NT 2410 2021 - Método ABA - autismo - NATJUS TJMG |
Autores: | NATJUS - TJMG |
Palavras-Chave: | Método ABA Tratamento de TEA |
Data: | 19-Set-2021 |
Resumo: | O transtorno do espectro do autismo (TEA) é um transtorno do
neurodesenvolvimento de base biológica, caracterizado por déficits
persistentes na comunicação e interação social e padrões repetitivos
e restritos de comportamento, interesses ou atividades.
Os sintomas tornam-se aparentes quando as demandas sociais
excedem as capacidades limitadas. A gravidade é determinada
pela deficiência funcional e pode ser crítica na capacidade de
acessar os serviços.
As estimativas de prevalência variam com a metodologia do estudo
e a população avaliada e variam de 1 em 40 a 1 em 500. A prevalência de TEA aumentou ao longo do tempo, especialmente
desde o final dos anos 1990, principalmente como resultado de
mudanças na definição de caso e aumento da consciência.
Deficiência intelectual, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade
e epilepsia são comuns em crianças com TEA.
A patogênese do TEA não é completamente compreendida. O
consenso geral é que o TEA é causado por fatores genéticos que
alteram o desenvolvimento do cérebro, resultando no fenótipo neurocomportamental.
Fatores ambientais e perinatais são responsáveis
por poucos casos de TEA, mas podem modular fatores genéticos
subjacentes.
Trata-se de doença que patogênese não é completamente definida
e dessa forma o tratamento também não é bem definido
Programas intensivos de comportamento (como o método ABA)
podem melhorar os sintomas básicos de TEA e comportamentos
mal-adaptativos, mas não se deve esperar que levem a
funções típicas
Os programas intensivos de comportamento exigem alto grau de
intervenção (por exemplo, 30 a 40 horas por semana de serviços
intensivos individuais por dois ou mais anos e começando
antes dos cinco anos de idade) para obter maiores ganhos
O método ABA demonstra ser eficaz quando comparados com intervenções
de controle (por exemplo, educação especial), mas não
está claro se o ABA é superior a outros métodos de terapia comportamental
Existem poucos estudos comparando ABA com outros modelos de
tratamento e esses estudos têm limitações metodológicas. Aqueles
realizados comparando ABA com um modelo baseado no relacionamento
de diferença de desenvolvimento individual (Floortime) e Tratamento e educação de crianças com deficiência física e comunicação
relacionada (TEACCH) não encontraram nenhuma diferença
na eficácia
No caso em tela a indicação do tratamento foi feita por um
médico neurocirurgião o que não é adequado. O paciente deve
ser avaliado por pediatras, neurologistas e/ou neuropediatras que
devem prescrever o tratamento adequado
A solicitação data de 16/07/2019 passado portanto mais de 2
anos. A indicação deve ser revista |
URI: | https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/12292 |
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