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https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/12657
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Título: | NT 2022.0002686 - Denver - TEA - NATJUS TJMG |
Autores: | NATJUS TJMG |
Palavras-Chave: | Métodos ABA, DENVER e PROMPT transtorno do espectro do autismo (TEA) |
Data: | 24-Fev-2022 |
Resumo: | O transtorno do espectro do autismo (TEA) é um transtorno do
neurodesenvolvimento de base biológica, caracterizado por déficits persistentes na comunicação e interação social e padrões repetitivos e restritos de comportamento, interesses ou atividades.
Os sintomas tornam-se aparentes quando as demandas sociais
excedem as capacidades limitadas. A gravidade é determinada
pela deficiência funcional e pode ser crítica na capacidade de
acessar os serviços.
As estimativas de prevalência variam com a metodologia do estudo e a população avaliada e variam de 1 em 40 a 1 em 500.
A prevalência de TEA aumentou ao longo do tempo, especialmente desde o final dos anos 1990, principalmente como resultado de
mudanças na definição de caso e aumento da consciência.
Deficiência intelectual, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e epilepsia são comuns em crianças com TEA.
A patogênese do TEA não é completamente compreendida. O
consenso geral é que o TEA é causado por fatores genéticos que
alteram o desenvolvimento do cérebro, resultando no fenótipo neurocomportamental. Fatores ambientais e perinatais são responsáveis por poucos casos de TEA, mas podem modular fatores genéticos subjacentes.
Trata-se de doença que patogênese não é completamente definida e dessa forma o tratamento também não é bem definido
Programas intensivos de comportamento (como o método ABA)
podem melhorar os sintomas básicos de TEA e comportamentos mal-adaptativos, mas não se deve esperar que levem a
funções típicas
Os programas intensivos de comportamento exigem alto grau de
intervenção (por exemplo, 30 a 40 horas por semana de serviços intensivos individuais por dois ou mais anos e começando antes dos cinco anos de idade) para obter maiores ganhos O método ABA demonstra ser eficaz quando comparados com intervenções de controle (por exemplo, educação especial), mas não
está claro se o ABA é superior a outros métodos de terapia comportamental
Existem poucos estudos comparando ABA com outros modelos de
tratamento e esses estudos têm limitações metodológicas. Aqueles
realizados comparando ABA com um modelo baseado no relacionamento de diferença de desenvolvimento individual (Floortime) e
Tratamento e educação de crianças com deficiência física e comunicação relacionada (TEACCH) não encontraram nenhuma diferença na eficácia
Não foram observados efeitos significativos para medidas de sintomatologia do autismo, comportamento adaptativo, comunicação
social ou comportamentos restritivos e repetitivos com utilização do
método Denver |
URI: | https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/12657 |
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