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https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/12806
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Título: | NT 2022.0002752 Polineuropatia inflamatoria desmielinizante cronica Imunoglobulina |
Autores: | NATJUS - TJMG |
Palavras-Chave: | IMUNOGLOBULINA HUMANA HIPERIMUNE – POLINEUROPATIA INFLAMATÓRIA DESMIELIZANTE CRÔNICA |
Data: | 11-Abr-2022 |
Resumo: | É importante ressaltar que se trata de doença crônica com opções
terapêuticas limitadas e não curativas, focadas em reduzir a
incapacidade, previr a lesão axonal secundária. Seu tratamento passa
pela decisão de tratar, que depende da gravidade da doença inicial,
idade, estado geral de saúde e potenciais contra-indicações. Há
apenas 3 tratamentos têm demonstrado benefícios em ECR:
esteróides, imunoglobulina intravenosa (IGIV) ou plasmaférese. A
eficácia dessa terapia é demostrada por vários estudos com 60% dos
pacientes respondendo a essa abordagem, sendo a IGIV, a que
apresenta maior eficácia. O tratamento com essas drogas visa diminuir
a atividade inflamatória e retardar o curso natural da doença, sendo o
tratamento precoce importante na prevenção da perda axional. Os
corticóides agem suprimindo a inflamação pelo bloqueio da liberação de
fatores vasoactivos e citoquinas pró-inflamatórias, sendo o tratamento
inicial, principalmente das formas leves. A IGIV é a terapia de primeira
linha para PDIC típica, atua modulando a resposta antigênica, os
autoanticorpos, as citoquinas, as moléculas de adesão e seus receptores,
inibindo a atividade do complemento, limitando a apoptose e modulando a
fagocitose dos macrófagos. O mecanismo de ação das imunoglobulinas
é multimodal e a IgG consiste na principal Ig responsável pelos efeitos
imunomoduladores de neutralização de autoanticorpos, inibição de
fatores ativados do sistema complemento, alteração na expressão do
receptor Fc e a modificação no padrão de liberação de citocinas.
Determina uma melhoria na qualidade de vida e é usada a longo
prazo. Suas desvantagens são as reações adversas sistêmicas,
infusões prolongadas, necessidade de acesso vascular e seu custo.
A IGIV está disponível no SUS por meio do CEAF para uma série
de doenças, entretanto não há no SUS protocolo ou diretriz de
tratamento para polirradiculoneuropatia. |
URI: | https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/12806 |
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