Biblioteca Digital do TJMG > Direito à saúde > Judicialização da Saúde > Notas Técnicas >

URL: https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/12886

Título: NT 2022.0002843 Ureterolitiase UTL - NATJUS TJMG
Autores: NATJUS - TJMG
Palavras-Chave: Ureterorrenolitotripsia Flexível a laser a esquerda
Nefrolitíase a esquerda, com cálculo
Data: 23-Mai-2022
Resumo: o caso em tela trata-se de paciente com 45 anos com nefrolitíase bilateral, diagnosticada desde 2008. Evoluindo sintomática com cálculos em pelve renal, hidronefrose a montante a esquerda e microcálculos bilateralmente Apresenta dor lombar, frequente e limitante, com necessidade de controle álgido e histórico de crises renais com necessidade de abordagem em unidade de urgência. Necessita de ureterorrenolitotripsia flexível a laser a esquerda, já solicitada ao município de Montes Claros, em 2021, que respondeu, por meio da Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros, não dispor no momento de prestador que realize o procedimento pelo SUS. A litíase do trato urinário é um importante problema de saúde, gerando enorme impacto nos gastos com saúde mundiais. Por se tratar de problema relevante, sua correta abordagem não deve ser postergada. O tratamento recomendado varia conforme a localização e tamanho do cálculo, assim como a associação de complicações. Os tratamentos menos invasivos da nefro e/ou ureterolitíase mais usuais são a LECO, UTL e NPL que são seguras e eficazes no tratamento de cálculos ureterais proximais e distais, representando uma boa opção terapêutica. A UTL incorporada ao SUS desde 2919, deve ser considerada o procedimento padrão no tratamento de grandes cálculos ureterais proximais e a rígida nos cálculos distais. A UTL conta com o auxílio de equipamentos, acessórios e insumos, tais como: aparelhos de laser com as respectivas fibras para a fragmentação; sondas extratoras para a retirada dos fragmentos; uso da radioscopia com imagens em tempo real e sistema de vídeo para transmissão das imagens do ureteroscópio, para garantir a segurança e sucesso do procedimento; e, em casos selecionados, o uso de bainha ureteral, para protege o ureter na passagem do ureteroscópio flexível, diminuindo a possibilidade de lesões ureterais durante a extração dos cálculos. Após a fragmentação/retirada dos cálculos, é comum, se ocorre maior manipulação do ureter ou um importante edema ureteral associado, a implantação de cateter permanência interna multifenestrado (Duplo J). Seu uso visa auxiliar na manutenção da permeabilidade da via excretora, bem como facilitar a passagem de micro fragmentos. No SUS este procedimento de UTL está padronizado, não existindo solicitação de procedimento diverso, não contemplado pelo SUS, que requeira sua avaliação de indicação, imprescindibilidade, substituição ou não pelo NATJUS. Assim, cabe ao gestor local, neste caso o município de Montes Claros, atender a esta demanda, que é estritamente relacionada à gestão da assistência a saúde e depende da melhor articulação de fluxos pelo gestor local, o que foge à finalidade do NATJUS - TJMG
URI: https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/12886
Aparece nas Coleções:Notas Técnicas

Arquivos neste item:

Arquivo Descrição TamanhoFormato
NT 2022.0002843 Ureterolitiase UTL.pdf132,22 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir

 

BD-TJMG © 2013-2016 - Fale Conosco