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URL:
https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/13384
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Título: | NT 2021.0002337 ABA complementaçao - NATJUS TJMG |
Autores: | NATJUS - TJMG |
Palavras-Chave: | transtorno do espectro do autismo (TEA) ABA |
Data: | 5-Dez-2022 |
Resumo: | ✔ O transtorno do espectro do autismo (TEA) é um transtorno do
neurodesenvolvimento de base biológica, caracterizado por déficits
persistentes na comunicação e interação social e padrões repetitivos
e restritos de comportamento, interesses ou atividades.
✔ Os sintomas tornam-se aparentes quando as demandas sociais
excedem as capacidades limitadas. A gravidade é determinada
pela deficiência funcional e pode ser crítica na capacidade de
acessar os serviços.✔ As estimativas de prevalência variam com a metodologia do estudo
e a população avaliada e variam de 1 em 40 a 1 em 500.
✔ A prevalência de TEA aumentou ao longo do tempo, especialmente
desde o final dos anos 1990, principalmente como resultado de
mudanças na definição de caso e aumento da consciência.
✔ Deficiência intelectual, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade
e epilepsia são comuns em crianças com TEA.
✔ A patogênese do TEA não é completamente compreendida. O
consenso geral é que o TEA é causado por fatores genéticos que
alteram o desenvolvimento do cérebro, resultando no fenótipo neurocomportamental.
Fatores ambientais e perinatais são responsáveis
por poucos casos de TEA, mas podem modular fatores genéticos
subjacentes.
✔ Trata-se de doença que patogênese não é completamente definida
e dessa forma o tratamento também não é bem definido
✔ Programas intensivos de comportamento podem melhorar os
sintomas básicos de TEA e comportamentos mal-adaptativos,
mas não se deve esperar que levem a funções típicas
✔ Os programas intensivos de comportamento exigem alto grau de
intervenção (por exemplo, 30 a 40 horas por semana de serviços
intensivos individuais por dois ou mais anos e começando
antes dos cinco anos de idade) para obter maiores ganhos.
✔ Como já descritos em notas anteriores anexadas aos
documentos na literatura não existem dados que comprovem
a eficiência/superioridade das terapias pleiteadas em
comparação com os tratamentos convencionais
✔ Estudos demonstram a importância da convivência familiar no
tratamento do TEA ✔ Parceria dos pais no terapeuta ocupacional intervenção é
eficaz e vale a pena.Os terapeutas ocupacionais abraçam os
princípios do cuidado centrado na família (Hanna & Rodger, 2002),
onde o pai é o tomador de decisão e o especialista em saber seu
filho e o terapeuta é um recurso técnico para a família. Dados
demonstram que 13% das intervenções de terapia ocupacional
pediátrica são direcionadas aos pais,para que os pais possam
entregar a intervenção em casa dentro de dias paternidade.
Evidências sugerem que a parte dos pais intervenção é igualmente
eficaz para o terapeuta intervenção
✔ Mais estudos são necessários para avaliar a eficácia e segurança
do tratamento de neurodesenvolvimento para esse fim e, até lá, as
evidências atuais não suportam seu uso rotineiro na prática. |
URI: | https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/13384 |
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