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URL:
https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/13784
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Título: | NT 2023.0003681 - Denver - NATJUS TJMG |
Autores: | NATJUS - TJMG |
Palavras-Chave: | Terapia Ocupacional Fonoaudiologia Psicologia Cognitivo Comportamental com experiência comprovada em TEA e no modelo DENVER ou ABA transtorno do espectro do autismo (TEA) |
Data: | 20-Mai-2023 |
Resumo: | ✔ O transtorno do espectro do autismo (TEA) é um transtorno do
neurodesenvolvimento de base biológica, caracterizado por déficits
persistentes na comunicação e interação social e padrões repetitivos
e restritos de comportamento, interesses ou atividades.
✔ Os sintomas tornam-se aparentes quando as demandas sociais
excedem as capacidades limitadas. A gravidade é determinada pela deficiência funcional e pode ser crítica na capacidade de
acessar os serviços.
✔ As estimativas de prevalência variam com a metodologia do estudo
e a população avaliada e variam de 1 em 40 a 1 em 500.
✔ A prevalência de TEA aumentou ao longo do tempo, especialmente
desde o final dos anos 1990, principalmente como resultado de
mudanças na definição de caso e aumento da consciência.
✔ Deficiência intelectual, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade
e epilepsia são comuns em crianças com TEA.
✔ A patogênese do TEA não é completamente compreendida. O
consenso geral é que o TEA é causado por fatores genéticos que
alteram o desenvolvimento do cérebro, resultando no fenótipo neurocomportamental.
Fatores ambientais e perinatais são responsáveis
por poucos casos de TEA, mas podem modular fatores genéticos
subjacentes.
✔ Trata-se de doença que patogênese não é completamente definida
e dessa forma o tratamento também não é bem definido
✔ Programas intensivos de comportamento podem melhorar os
sintomas básicos de TEA e comportamentos mal-adaptativos,
mas não se deve esperar que levem a funções típicas
✔ Os programas intensivos de comportamento exigem alto grau de
intervenção (por exemplo, 30 a 40 horas por semana de serviços
intensivos individuais por dois ou mais anos e começando
antes dos cinco anos de idade) para obter maiores ganhos.
No caso em tela paciente com cinco anos .
✔ O método ABA demonstra ser eficaz quando comparados com intervenções
de controle (por exemplo, educação especial), mas não está claro se o ABA é superior a outros métodos de terapia comportamental
✔ Existem poucos estudos comparando ABA com outros modelos de
tratamento e esses estudos têm limitações metodológicas. Aqueles
realizados comparando ABA com um modelo baseado no relacionamento
de diferença de desenvolvimento individual (Floortime) e
Tratamento e educação de crianças com deficiência física e comunicação
relacionada (TEACCH) não encontraram nenhuma diferença
na eficácia
✔ Não foram observados efeitos significativos para medidas de sintomatologia
do autismo, comportamento adaptativo, comunicação
social ou comportamentos restritivos e repetitivos com utilização do
método Denver
✔ Na literatura não existem dados que comprovem a eficiência/
superioridade das terapias pleiteadas em comparação com os
tratamentos convencionais
✔ Mais estudos são necessários para avaliar a eficácia e segurança
do tratamento de neurodesenvolvimento para esse fim e, até lá, as
evidências atuais não suportam seu uso rotineiro na prática. |
URI: | https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/13784 |
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