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URL: https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/13850

Título: NT 2023.0003477 Coledolitiase CPRE terapêutica Gestão - NATJUS TJMG
Autores: NATJUS - TJMG
Palavras-Chave: CIRURGIA DE COLANGIOPANCREATOGRAFIA RETROGRADA ENDOSCOPICA COM PAPILOTOMIA E EXTRAÇÃO DE CALCULOS BILIARES DO COLEDOCO
síndrome colestática e colangite
Data: 7-Jun-2023
Resumo: O exame de CPRE é disponibilizado pelo SUS, código 02.09.01.001-0 da tabela SIGTAB, para fins diagnóstico. Recentemente a CONITEC analisou sua inclusão no SUS para que a opção terapêutica seja acessível no SUS, sendo incluído em janeiro de 2021 sob o código 04.07.03.025-5 - COLANGIOPANCREATOGRAFIA RETRÓGRADA ENDOSCÓPICA TERAPÊUTICA que contempla os insumos necessários de OPME. É considerado procedimento de alto custo na tabela do SIGTAB. Assim, requer fluxos adequados de encaminhamento do paciente à unidade de saúde que realize o referido tratamento com prioridade. A responsabilidade de prover os fluxos para a realização da CPRE, cabe ao gestor local, no caso o município de São Francisco. Assim não há solicitação de procedimento diverso, não contemplado pelo SUS, que requeira avaliação de imprescindibilidade, substituição ou não pelo NATJUS, mas necessidade melhor articulação de fluxos, competência esta, como já dito, do gestor local e regional via PPI no caso o município de Montes Claros, de gestão plena, responsável final pela execução do procedimento. Vale ressaltar que a CPRE com colecistectomia adiada (CPRE pré-colecistectomia) é apropriada em pacientes com colangite aguda, com evidências contínuas de obstrução biliar e pancreatite aguda, e em pacientes que são candidatos cirúrgicos com mau prognóstico. É o tratamento de escolha para a maioria dos autores por ser minimamente invasivo em comparação as demais alternativas e representar mais conforto para o paciente e equipe cirúrgica. Entretanto não é o único tratamento disponível para o caso, já que os cálculos, podem também ser extraídos por cirurgia de exploração laparoscópica do colécodo (ELC). A ELC associada à colecistectomia em um mesmo ato cirúrgico é uma opção para casos de fracasso. É um procedimento com maior dificuldade técnica relacionada a menor disponibilidade dos equipamentos necessários a tal intervenção.
URI: https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/13850
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