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https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/8166
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Título: | NT 41 - 2016 NATS HC UFMG Lucentis para membrana neovascular subretiniana de alto míope |
Autores: | Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde - NATS |
Palavras-Chave: | membrana neovascular subretiniana Lucentis LUCENTIS® ranibizumabe |
Data: | 23-Jun-2017 |
Resumo: | Trata-se de paciente portadora de membrana neovascular subretiniana do alto míope em olho
direito, cujo médico assistente solicita aplicação de Lucentis® para correção do quadro. Lucentis® tem como substância ativa o ranibizumabe, que é um é um anticorpo monoclonal humanizado que inibe seletivamente a proteína Vascular Endotelial Growth Factor (VEGF), impedindo que a mesma se ligue ao receptor de VEFG. A função dessa proteína é estimular a angiogênese (formação de vasos sanguíneos), assim tem sido usado para tratar lesão da retina (parte de trás do
olho sensível à luz) causada pelo vazamento e crescimento anormal dos vasos sanguíneos.A membrana neovascular subretiniana do alto míope é complicação grave da miopia, que pode levar a dano progressivo e irreversível da visão, com risco de cegueira. Há apenas um estudo de qualidade adequada avaliando o ranibizumabe nessa situação. Nesse estudo, o ranibizumabe mostrou melhorar mais a acuidade visual do que a terapia fotodinâmica com verteporfina, mas foi uma melhora limitada da acuidade visual e em curto período de avaliação (apenas três meses). Além disso, o ranibizumabe esteve associado a eventos colaterais graves. Assim, o balanço risco-benefício desse tratamento não está claro. |
URI: | https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/8166 |
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