NT 35 - 2017 NATS ureterorrenolitotripsia a holmium laser

Abstract

Nos últimos 20 anos aconteceu considerável progresso no manejo clínico e cirúrgico de pacientes com nefrolitíase. Aproximadamente 10% a 20% de todos os cálculos renais necessitam de remoção cirúrgica, o que é determinada pela presença de sintomas e do tamanho e localização do cálculo. Cálculos maiores e localizados no ureter proximal têm pouca possibilidade de serem eliminados espontaneamente. A remoção do cálculo está também indicada nos casos de dor ou obstrução ou cálculos de estruvita infectados. Por outro lado, não há terapia cirúrgica específica em caso de cálculos assintomáticos e naqueles menores de 5 mm de diâmetro. O procedimento é realizado através de um endoscópio (ureterorrenoscópio) introduzido pela via uretral, com uma fibra de laser em seu lúmen. A técnica com SWL demonstrou sucesso no tratamento de pacientes com cálculos< 2 cm, entre 1cm e 2 cm ou até menores, especialmente localizados no polo renal inferior, sem aumento de complicações com menor tempo cirúrgico e menor tempo de internação hospitalar. CONSIDERAÇÕES/ RECOMENDAÇÃO Foi selecionado estudo de revisão sistemática/metanálise2 (elevado nível de evidência – vide pirâmide das evidências no anexo abaixo). O paciente em questão se enquadra nos critérios de indicação para realização da uretererorrenolitotripsia flexível endoscópica com holmium laser (F-URS). Recomendado à luz da literatura científica.