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URL: https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/8850

Título: NT 51 - 2017 NATS Lenalidomida para Mieloma Múltiplo
Autores: Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde - NATS
Palavras-Chave: mieloma múltiplo
lenalidomida
Revlimid®
Data: 23-Abr-2018
Resumo: P: paciente portador de mieloma múltiplo não candidato a transplante de células tronco hematopoéticas I: lenalidomida. O mieloma múltiplo (MM) é uma neoplasia maligna do sangue, da linhagem linfoplasmocitária, caracterizada pela superprodução de imunoglobulina monoclonal e secreção do fator de atividade osteoclástica, que leva a lesões focais em ossos. É mais comum por volta dos 60 anos de idade (pico de incidência aos 70 anos). A lenalidomida é um medicamento semelhante à talidomida, que pode ser usada no tratamento do mieloma múltiplo. Nos pacientes inelegíveis ao transplante, pode ser usada como primeira terapia em combinação com a dexametasona até a progressão da doença ou toxicidade inaceitável (10). Nessa situação, parece aumentar a sobrevida dos pacientes em cerca de 10 meses, quando comparada ao regime usual MPT. Entretanto, leva a mais eventos adversos do que a talidomida (11). A lenalidomida não possuí registro na ANVISA, pois foi considerado que o medicamento havia sido comparado exclusivamente com placebo, quando existem drogas ativas para a comparação. Não há obrigatoriedade dos planos de saúde em fornecê-la e não há preço registrado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. Há outras alternativas de tratamento para o mieloma múltiplo disponíveis no Brasil fornecidas pelo planos de saúde.
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