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https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/8856
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Título: | NT 54 - 2017 NATS Antiangiofênicos no tratamento da maculopatia miópica |
Autores: | Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde - NATS |
Palavras-Chave: | Maculopatia Miópica com membrana subretiniana antiangiogênico ranibizumabe Lucentis® Bevacizumabe Avastin® |
Data: | 23-Abr-2018 |
Resumo: | Paciente: portadora de maculopatia miópica
Intervenção: uso de antiangiogênico intraocular (ranibizumabe). O Ranibizumabe é um fragmento de anticorpo monoclonal humano recombinante (Fab), produzido em células de Escherichia coli através da tecnologia de DNA recombinante. Atua sobre o fator de crescimento endotelial vascular humano A (VEGF-A), inibindo-o, ou seja, impedindo-o de provocar proliferação das células endoteliais e formação de novos vasos. Desta forma, o ranibizumabe detém a formação de novos vasos sanguíneos na retina.
Nome comercial: Lucentis®. Embora seja uma condição que se caracteriza por neovascularização, não há evidências robustas de que os agentes que atuam inibindo a formação de novos vasos na retina, como ranibizumabe (Lucentis®), bevacizumabe ou aflibercept, sejam realmente mais eficazes que a terapia fotodinâmica ou que a fotocoagulação a laser no tratamento da neovascularização coroidal, que resulta da miopia grave ou patológica (também denominada maculopatia miópica). Muito provavelmente devido a isto, é que a ANS não incluiu tal condição na diretriz de utilização (DUT) que determina as situações clínicas para as quais o antiangiogênico deve ser obrigatoriamente oferecido pelos planos de saúde.
À luz da literatura médica disponível não há sustentação para que agentes antiangiogênicos, como o ranibizumabe (Lucentis®) ou bevacizumabe(Avastin®), sejam usados de rotina no tratamento da maculopatia miópica. |
URI: | https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/8856 |
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