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URL: https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/9425

Título: NT 995 2019 - Apixabana na Fibrilação Atrial crônica - NATJUS TJMG
Autores: NAT-JUS
Palavras-Chave: Eliquis (Apixabana)
Fibrilação Atrial Crônica
tromboembolismo pulmonar graves
anticoagulação contínua
Data: 28-Jan-2019
Resumo: Conforme a documentação apresentada trata-se de paciente/requerente de 66 anos, com diagnóstico de fibrilação atrial crônica e histórico de repetidos episódios de tromboembolismo pulmonar graves, tendo indicação de anticoagulação contínua. Consta que já foi utilizada Varfarina (disponível no SUS) e Xarelto® (não disponível no SUS); que porém, paciente evoluiu com séria intolerância gástrica, necessitando fazer uso de Eliquis®. Foi prescrito o uso de Eliquis® (Apixabana 05mg), 01 comprimido duas vezes ao dia.O sucesso do tratamento anticoagulante está muito mais influenciado pela educação do paciente e/ou familiares e cuidadores, do que pela escolha do anticoagulante oral per se. Atualmente, quatro novos anticoagulantes orais (NACO), não disponíveis no SUS, foram disponibilizados na prática clínica para prevenção de fenômenos tromboembólicos. Tratam-se dos inibidores diretos do fator Xa (fator dez ativado), como a Rivaroxabana, a Apixabana e a Edoxabana, e o inibidor do fator IIa, Dabigatrana. A Apixabana representa um dos novos anticoagulantes orais, os quais são inibidores diretos do fator Xa (fator dez ativado), como a Rivaroxabana, a Apixabana e a Edoxabana, e o inibidor do fator IIa, Dabigatrana. Vantagens oferecidas pelos novos anticoagulantes incluem a comodidade de não necessitar de testagem rotineira da coagulação (RNI) e a ausência de interações com alimentos. Dentre as desvantagens, além de seus maiores custos, destacam-se a impossibilidade de uso em pacientes com insuficiência renal grave, o uso em duas doses diárias, a impossibilidade de controlar seu efeito por testes laboratoriais, e a ausência de antídoto, é fato que exige maior cautela em seu uso. Os estudos disponíveis não podem ser interpretados como suficientes para imputar eficácia superior e maior segurança aos novos anticoagulantes orais. O uso dos novos anticoagulantes orais é recente, e seus impactos futuros ainda são desconhecidos. Tais medicamentos carecem de estudos de maior evidência científica; os estudos atuais, tem seus resultados limitados.
URI: https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/9425
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