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URL: https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/9780

Título: NT 1025 - 2019 - Gluselcumabe para psoríase evolução progressiva - NATJUS TJMG
Autores: NAT-JUS
Palavras-Chave: Psoríase evolução progressiva
Guselcumabe - tremfya (CID: L 40.0)
Data: 6-Mai-2019
Resumo: No caso em tela trata-se paciente com diagnóstico há 3 anos de psoríase, apresentando estigma e incapacidade laborativa. Fez uso de medicamentos disponíveis no SUS acitretina, ciclosporina, calcepotriol e clobetasol, metotrexate sem sucesso. Necessita do uso de gluselcumabe contínuo por prazo indeterminado. A psoríase é uma doença crônica multissistêmica imunomediada, não contagiosa, que afeta pele, unhas e articulações, de apresentação clínica variável e um curso recidivante. Pode ser incapacitante e apresenta um impacto considerável na qualidade de vida. Seu tratamento deve ser o melhor possível e direcionado conforme a gravidade: leve, moderada ou grave e/ou em relação ao comprometimento na qualidade de vida. O tratamento convencional inclui medicamentos tópicos, como corticosteroides, calcipotriol e ácido salicílico, fototerapia, medicamentos sistêmicos (metotrexate, acitretina e ciclosporia) e na falha ou intolerância ao tratamento convencional o uso de imunobiológicos (etanercepte, infliximabe, adalimumabe, ustequinumabe e secuquinumabe). Atualmente, os imunobiológicos não estão no rol de opções ofertadas pelo SUS para psoríase, mas já há evidências consistentes que indicam seu uso para esses casos selecionados com boa resposta e segurança, tendo sido avaliados pela CONITEC. A CONITEC, em sua 66ª reunião ordinária, no dia 09 de maio de 2018, recomendou o adalimumabe como primeira linha de tratamento biológico após falha da terapia padrão, para tratamento da psoríase moderada a grave, ressaltando que esse medicamento apresenta melhor custo-resposta em relação aos demais imunobiológicos. O Gluselcumabe não foi avaliado pela CONITEC e não está incorporadao ao SUS. A CONITEC recomendou o uso de outros imunobiológicos anti-TNF (adalimumabe) e em sua falha o anti-IL17 (secuquinumabe), não utilizados pelo paciente. Vale ressaltar, que segundo estudos disponíveis, o secuquinumabe mostrou ser mais eficaz que a droga requerida o gluselcumabe.
URI: https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/9780
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